criatura que pegou virvir
* o grupo segue vasculhando a mansão, recolhem a adaga do corpo do morto e percebem que ela tem o encaixe para um pedra. Virvir a anã reconhece o formado sendo o mesmo da pedra roubada.
adaga recolhida do morto
*seguindo pela porta que o pirata abriu descobrem um quarto/prisão onde provavelmente vivia a alma que tenta se comunicar com o grupo. No quarto encontram um diário com seus pensamentos:
"O azul do céu era como uma água pura de que tinha sede. Desejava voar pelos telhados planos para saciar os olhos ardentes de vida. Mas, sentia-se engaiolada, com uma esmagadora impressão de sufocamento, os nervos esfacelados. Um impulso de pânico por não poder voar, por não poder falar o que lhe ia na alma. O desejo de céu... de Sol !
O céu, o céu,
o Sol, o ar puro da vida !
Sentia-se
enterrada viva naquele túmulo escuro, no calabouço que crescia em seu interior.
Justo ela, que durante dois milênios, não vivera senão no círculo imenso e
mágico das palavras. Agora, sem asas para voar, sofria a agonia dessa prisão.
E como
pássaro enlouquecido na gaiola, chocava-se contra a implacável barreira que a
impedia de falar. As mãos ou asas
diáfanas, já com as marcas do sofrimento, não faziam mais ruídos, batiam,
batiam... em silêncio. Seus olhos caminhavam de um lado a outro, ora passando
na porta fechada das asas do sol, ora na trapeira gradeada de suas palavras.
Não se
reconhecia em muitas delas. Parecia que tudo ali dentro, era um outro país, um
país de estrangeiros taciturnos e almas cobertas de suspeita.
Que lhe
acontecia? Que temores lhe acometiam outra vez a alma?
Esmaga-a uma
espantosa fadiga, a qual pareceu jamais ter experimentado antes, sequer nos
dias mais difíceis, no tempo de sua transmutação. O silêncio do sol por tanto e longo tempo,
tornara-se em um suplício e cada dia perdia mais a coragem.
Perguntas
rondavam seu espírito outra vez, conturbando-o. Teria se deixado abater a tal
ponto de partir a tal mola de viver ? E
a de reviver ?
Arrastou-se
de um canto a outro do ser. De longe viu, do lado de lá de si mesma, o berço do
amor – seu coração – onde morava o sol. Almejava chegar lá pois era o único
lugar em que desejava repousar a alma dolorida. Era como entregar o corpo
cansado sobre um pedaço de relva verde e macia como plumas, sob os cedros de
uma floresta, outonada de amor.
Voltou os
olhos para a porta. Quantas portas fechadas ao longo de sua existência tão
curta?, pensou. Portas cada vez mais pesadas, cada vez mais cerradas. Seria uma
brincadeira que o destino se comprazia em puni-la pela criança de tranças
soltas que ela era e que fora, quando galopava os pés nus pelas sendas da vida,
pela floresta dos sonhos, e tão apaixonada pela liberdade que os deuses das
letras acreditavam que era um pouco fada ?
“Você não
passará”, diziam as portas. E cada vez que conseguia evadir-se, outra logo se
erguia, mais implacável, mais porta, mais fechada em cadeados e trancas de
ferro e aço. Após a porta da miséria, houvera a porta do medo, depois o
gradeado do alcoolismo, em seguida a vida tão cheia de cestas de cisnes;
conseqüente o medo de sair da escuridão, do sono milenar e agora o silêncio de
palavras que lhe são fonte de vida e amor. Seria o silêncio mais forte ?
O sentimento
de sua solidão e de sua fraqueza em continuar adiante abatera-a. Quando acordou
de seus sonhos com a Dor de Morte atualizada silenciosamente, atracara num solo
nu e árido, onde parecia que só cascalhos existiam para ferir os seus pés.
Parecia que
somente dois critérios de vida existiam para sua caminhada: o medo do rei-sol e
o amor que nunca se apaga no seu coração - da flor. Mas, a lei do mestre,
sobrepunha-se ao que quer que fosse, trazendo como soma multiplicada, o
silêncio. Sua realidade estampava-se a sua frente.
Vagava
perdida em marés perigosas e devoradoras da areia sob seus pés. Não era senão
um pobre marujo de águas tenebrosas e profundas, mas rasas das cartas, poesias,
flores e festas do passado.
Nem tinha
mais onde buscar lembranças. Elas se foram com o vento que leva as primeiras
folhas do outono. O mensageiro de lembranças estava vazio. E nos jardins, o
silêncio. Não tinha mais onde buscar forças para continuar a não ser nas vozes
caladas e falantes do passado. Uma agonia cresceu dentro do peito. Desesperada
clamou a meia voz:
- Sol, Sol,
meu irmão !
E o silêncio
foi tão grande que seu som foi ouvido no infinito de sua alma e doeu na carne
do espírito. Um suor frio inundou-a e fê-la desfalecer.
A estória dos
contos virou realidade, mas com final triste, ela vai ser enterrada viva abaixo
das pedras que fundaram essa mansão... Morta pelo sangue de seu sangue para
satisfazer suas loucuras pelo poder. Um dia quando essas palavras forem lidas
pode ser tarde para chorar o que deixaram ele fazer.
Os Vicolakas
vão morrer hoje, o legado da nossa família acaba nos próximos nasceres do
sol..."
*O grupo resolve passar a noite na biblioteca enquanto buscam por alguma passagem secreta.
Brasão dos vicolakas, encontrado na mansão
*fenrir é acordado pela criatura que pegou virvir, e ele manda eles resolverem rápido o encontro das relíquias e irem embora!
* Depois de ler a carta o grupo segue tentando localizar a masmorra do castelo e o pirata encontra uma passagem secreto dentro de uma grande lareira.
*após 15 minutos descendo uma ingrime e longa escadaria o grupo chega numa passagem q leva para rua e uma porta com fechadura dupla.
*pirata detecta que a porta possui uma armadliha e que se as chaves não forem viradas juntas a armadilha é acionada de algo do teto.
Porta de entrada para masmorra
*o grupo volta a subir na mansão e desmonta uma porta para servir de proteção enquanto tentam arrombar a fechadura.
*a armadilha é acionada, flechas grossas disporam de orificios no teto e atingem pirata e o elfo. OS ferimentos não são tão graves, mas suas feridas atrapalham.
*depois de algum tempo a porta é finalmente aberta para uma masmorra.
*a busca pela enorme masmorra é longa portas com demonios e imagens estranhos são comuns, armadilhas são detectadas por todos os lados
Portas comuns na masmorra
corredor repleto de armaduras antes de chegar em uma porta com a imagem do demônio abaixo
Imagem estampada em uma porta de pedra.
*após horas perambulando pela masmorra que mais parece um labirinto, o grupo chega num corredor repleto de estatuas demoniacas q parem segurar o teto como pilares, apos andar entre elas, fenrir e vivir percebem que o barulho está acordando as criaturas de pedra! Virvir e Fenrir recuam, pirata e o elfo acordam 3 das varias criaturas que ali habitam. AS criaturas os caçam, suas garras penetram sua pele enquanto correm e são lançados ao chão! Pirata descobre que ficando imóvel a estátua sessa seus movimentos e é o que ele faz! O elfo consegue correr devolta para um dos corredores onde ele fecha a porta e a estátua fica imóvel frente a porta!
FIM DE SESSÃO!
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