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terça-feira, 23 de abril de 2013

SESSÃO 7

* O grupo corre até o local de onte teria vindo o grito da anã. Chegando no andar de baixo da mansão uma criatura ergue a anã pelo pescoço e diz algo para ela, fugindo das luzes fracas das tochas.

criatura que pegou virvir

* a anã diz que a criatura orientou a recolherem as relíquias e não ajudar a morta.

* o grupo segue vasculhando a mansão, recolhem a adaga do corpo do morto e percebem que ela tem o encaixe para um pedra. Virvir a anã reconhece o formado sendo o mesmo da pedra roubada.
adaga recolhida do morto



* O grupo percebe que a barda não desceu em direção aos gritos e quanto voltou ela havia sumido da biblioteca, os livros que ela carregava estavam atirados ao chão. Fenrir coordena o grupo para que não se separe mais e o grupo decide procurar por ela, mas sem sucesso.

*seguindo pela porta que o pirata abriu descobrem um quarto/prisão onde provavelmente vivia a alma que tenta se comunicar com o grupo. No quarto encontram um diário com seus pensamentos:

"O azul do céu era como uma água pura de que tinha sede. Desejava voar pelos telhados planos para saciar os olhos ardentes de vida. Mas, sentia-se engaiolada, com uma esmagadora impressão de sufocamento, os nervos esfacelados. Um impulso de pânico por não poder voar, por não poder falar o que lhe ia na alma. O desejo de céu... de Sol !

O céu, o céu, o  Sol, o ar puro da vida !

Sentia-se enterrada viva naquele túmulo escuro, no calabouço que crescia em seu interior. Justo ela, que durante dois milênios, não vivera senão no círculo imenso e mágico das palavras. Agora, sem asas para voar, sofria a agonia dessa prisão.

E como pássaro enlouquecido na gaiola, chocava-se contra a implacável barreira que a impedia de falar.  As mãos ou asas diáfanas, já com as marcas do sofrimento, não faziam mais ruídos, batiam, batiam... em silêncio. Seus olhos caminhavam de um lado a outro, ora passando na porta fechada das asas do sol, ora na trapeira gradeada de suas palavras.

Não se reconhecia em muitas delas. Parecia que tudo ali dentro, era um outro país, um país de estrangeiros taciturnos e almas cobertas de suspeita.

Que lhe acontecia? Que temores lhe acometiam outra vez a alma?

Esmaga-a uma espantosa fadiga, a qual pareceu jamais ter experimentado antes, sequer nos dias mais difíceis, no tempo de sua transmutação.  O silêncio do sol por tanto e longo tempo, tornara-se em um suplício e cada dia perdia mais a coragem.

Perguntas rondavam seu espírito outra vez, conturbando-o. Teria se deixado abater a tal ponto de partir a tal mola de viver ?  E a de reviver ?

Arrastou-se de um canto a outro do ser. De longe viu, do lado de lá de si mesma, o berço do amor – seu coração – onde morava o sol. Almejava chegar lá pois era o único lugar em que desejava repousar a alma dolorida. Era como entregar o corpo cansado sobre um pedaço de relva verde e macia como plumas, sob os cedros de uma floresta, outonada de amor.

Voltou os olhos para a porta. Quantas portas fechadas ao longo de sua existência tão curta?, pensou. Portas cada vez mais pesadas, cada vez mais cerradas. Seria uma brincadeira que o destino se comprazia em puni-la pela criança de tranças soltas que ela era e que fora, quando galopava os pés nus pelas sendas da vida, pela floresta dos sonhos, e tão apaixonada pela liberdade que os deuses das letras acreditavam que era um pouco fada ?

“Você não passará”, diziam as portas. E cada vez que conseguia evadir-se, outra logo se erguia, mais implacável, mais porta, mais fechada em cadeados e trancas de ferro e aço. Após a porta da miséria, houvera a porta do medo, depois o gradeado do alcoolismo, em seguida a vida tão cheia de cestas de cisnes; conseqüente o medo de sair da escuridão, do sono milenar e agora o silêncio de palavras que lhe são fonte de vida e amor. Seria o silêncio mais forte ?

O sentimento de sua solidão e de sua fraqueza em continuar adiante abatera-a. Quando acordou de seus sonhos com a Dor de Morte atualizada silenciosamente, atracara num solo nu e árido, onde parecia que só cascalhos existiam para ferir os seus pés.

Parecia que somente dois critérios de vida existiam para sua caminhada: o medo do rei-sol e o amor que nunca se apaga no seu coração - da flor. Mas, a lei do mestre, sobrepunha-se ao que quer que fosse, trazendo como soma multiplicada, o silêncio. Sua realidade estampava-se a sua frente.

Vagava perdida em marés perigosas e devoradoras da areia sob seus pés. Não era senão um pobre marujo de águas tenebrosas e profundas, mas rasas das cartas, poesias, flores e festas do passado.

Nem tinha mais onde buscar lembranças. Elas se foram com o vento que leva as primeiras folhas do outono. O mensageiro de lembranças estava vazio. E nos jardins, o silêncio. Não tinha mais onde buscar forças para continuar a não ser nas vozes caladas e falantes do passado. Uma agonia cresceu dentro do peito. Desesperada clamou a meia voz:

- Sol, Sol, meu irmão !

E o silêncio foi tão grande que seu som foi ouvido no infinito de sua alma e doeu na carne do espírito. Um suor frio inundou-a e fê-la desfalecer.

A estória dos contos virou realidade, mas com final triste, ela vai ser enterrada viva abaixo das pedras que fundaram essa mansão... Morta pelo sangue de seu sangue para satisfazer suas loucuras pelo poder. Um dia quando essas palavras forem lidas pode ser tarde para chorar o que deixaram ele fazer.

Os Vicolakas vão morrer hoje, o legado da nossa família acaba nos próximos nasceres do sol..."

*O grupo resolve passar a noite na biblioteca enquanto buscam por alguma passagem secreta.

Brasão dos vicolakas, encontrado na mansão

*fenrir é acordado pela criatura que pegou virvir, e ele manda eles resolverem rápido o encontro das relíquias e irem embora!

* Depois de ler a carta o grupo segue tentando localizar a masmorra do castelo e o pirata encontra uma passagem secreto dentro de uma grande lareira.

*após 15 minutos descendo uma ingrime e longa escadaria o grupo chega numa passagem q leva para rua e uma porta com fechadura dupla.

*pirata detecta que a porta possui uma armadliha e que se as chaves não forem viradas juntas a armadilha é acionada de algo do teto.
Porta de entrada para masmorra

*o grupo volta a subir na mansão e desmonta uma porta para servir de proteção enquanto tentam arrombar a fechadura.

*a armadilha é acionada, flechas grossas disporam de orificios no teto e atingem pirata e o elfo. OS ferimentos não são tão graves, mas suas feridas atrapalham.

*depois de algum tempo a porta é finalmente aberta para uma masmorra.

*a busca pela enorme masmorra é longa portas com demonios e imagens estranhos são comuns, armadilhas são detectadas por todos os lados

Portas comuns na masmorra
corredor repleto de armaduras antes de chegar em uma porta com a imagem do demônio abaixo
Imagem estampada em uma porta de pedra.

*após horas perambulando pela masmorra que mais parece um labirinto, o grupo chega num corredor repleto de estatuas demoniacas q parem segurar o teto como pilares, apos andar entre elas, fenrir e vivir percebem que o barulho está acordando as criaturas de pedra! Virvir e Fenrir recuam, pirata e o elfo acordam 3 das varias criaturas que ali habitam. AS criaturas os caçam, suas garras penetram sua pele enquanto correm e são lançados ao chão! Pirata descobre que ficando imóvel a estátua sessa seus movimentos e é o que ele faz! O elfo consegue correr devolta para um dos corredores onde ele fecha a porta e a estátua fica imóvel frente a porta!


FIM DE SESSÃO!









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